O regresso da Nissan ao segmento dos familiares compactos, vulgarmente denominado de segmento C na Europa, teve curta duração, com a marca a anunciar o final da produção do Pulsar na fábrica de Barcelona, em Espanha, que abre espaço desta forma para o reforço na produção da e-NV200, comercial elétrica que chegará aos mercados europeus na primavera com um reforço na sua autonomia (mais 60%) graças à nova bateria de 40 kWh.
Esta acaba por ser uma decisão motivada por fatores comerciais e estratégicos, com a companhia nipónica a entender que o lugar do Pulsar naquela fábrica deve ser ocupado por aquele furgão elétrico, inserindo-se também no grande esquema de mobilidade inteligente que a Nissan tem estabelecido para o seu futuro, integrando não só a e-NV200, mas também o Leaf e os seus serviços de fornecimento de energia elétrica.
A fábrica de Barcelona da Nissan é a mais flexível da marca a nível mundial, já que além daquela variante elétrica, produz também a NV200 com motores convencionais para todo o mundo, além de permitir também a produção de uma grande variedade de tipologias, entre veículos de chassis, monobloco, elétricos, combustão, comerciais e de passageiros.
Note-se que é também em Barcelona que são produzidas as pick-ups Alaskan da Renault e Classe X da Mercedes-Benz, as quais são derivadas da Nissan Navara NP300, pelo que também o aumento na produção desses veículos acaba por levar à condenação do Pulsar.
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