Também as pick-ups não escapam às operações de cosmética. A Isuzu D-Max, uma das mais populares do mercado, passou agora pela maquilhagem e já aí está, modernizada, sempre com o argumento da Classe 1 nas versões 2×2, pronta para conquistar mais mercado.

A Isuzu D-Max está aí renovada para se bater no mercado das pick-up. Com imagem mais moderna e poderosa, frente redesenhada, outra grelha, faróis mais rasgados e integrando as luzes diurnas em LED, portão traseiro mais elaborado, segue a tendência de evolução destes veículos, cada vez menos austeros nas versões de trabalho e mais adequados no recheio e na apresentação da oferta para quem deseja um veículo de lazer.

A pick-up da marca nipónica, terceira no ranking das vendas em Portugal em 2016 (372 unidades vendidas) continua a oferecer três versões de cabina (simples, dupla e longa), transmissões 4×2 e 4×4 (esta com sistema “shifton-the-fly), caixa manual de seis velocidades (com relações mais curtas) e agora também a opção automática (Aisin de seis velocidades, com modo manual sequencial), tudo isto para um motor 1.9 turbodiesel com 164 cv e 360 Nm de binário máximo que lhe permite prestações e consumos honestos. O conjunto ganhou 64 quilos no peso, resultado importante no capítulo de economia. Mas também a autonomia sai a ganhar com o aumento da capacidade do depósito de combustível (agora 76 litros)

A capacidade de reboque é de 3,5 toneladas nas 4×4 (2,5 toneladas para as 4×2), a carga transportável aumenta entre 30 a 60 quilos, e a caixa de transporte tem 2,305 m e comprimento por 1,570 m de largura e 44 cm de altura. O ângulo de ataque é de 30 graus, o de saída 22,7; a máxima inclinação suportada chega aos 49 graus. As versões de trabalho podem contar com uma caixa em madeira.

Interior melhorado

No habitáculo, a Isuzu D-Max apresenta um conjunto de melhores materiais a beneficiar a ideia de qualidade percebida e a valorizar o design também ele mais moderno, mais conseguido do ponto de vista da ergonomia e com quotas de habitabilidade melhoradas.

A diferença, como é natural, revela-se grande entre as versões menos equipadas e a chamada oferta On Board, mais a pensar nas versões de lazer com cabina dupla, para as quais o nível de equipamento é sugestiva: alarme, ar condicionado automático, bancos em pele, aquecidos à frente e com regulação elétrica para o condutor, comandos áudio e Bluetooth no volante, estribos prateados.

A receita mecânica contempla a suspensão independente à frente e o eixo rígido com molas na traseira; o sistema de travagem combina discos ventilados e tambores; a direção é hidráulica assistida. No que respeita à eletrónica registam-se os controlos de estabilidade e de tração, e de assistência nas descidas. As jantes variam entre as 15 e 16 polegadas em aço e as 18 polegadas em liga leve.

As versões 4×2 estão homologadas como veículos de Classe 1 nas portagens.

Quanto a preços: cabina simples – 23 500 e 25 900 euros (4×4); cabina longa – 26 900, 27 500 (4×4) e 29 900 euros (lazer); cabina dupla – 26 600 e 34 900 euros (4×4); cabina dupla (lazer) – 37 500, 38 750 (On Board) e 41 150 euros (automática).

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