Ao longo desta fase de ensaios, os motores elétricos, o sistema de tração às quatro rodas xDrvie e a bateria de alta voltagem devem mostrar fiabilidade e desempenho apropriado, mesmo em carga máxima ou em condições térmicas menos usuais.
A marca aponta já para um consumo WLTP entre os 19.5 e os 22.5 kWh/100 km, com base no detalhes técnicos do veículo até ao momento, tendo o novo i7 – ainda camuflado – já percorrido milhares de quilómetros em regiões de temperaturas elevadas e também em locais de baixas temperaturas para assegurar a robustez e o correto nível de prestações de todos os elementos motrizes.
A tecnologia elétrica da BMW vai já na sua quinta geração, incorporando alguns dos princípios e ensinamentos retirados da competição, como na Fórmula E, sobretudo em termos de gestão energética e resposta à utilização em condições mais adversas, seja de calor, seja de frio. A ideia dos testes com os diversos protótipos é que se consiga replicar a carga de utilização dos veículos na vida real, com os engenheiros da BMW a registarem todos os detalhes e eventuais anomalias que possam ocorrer.
O processo de carga deve também decorrer sem falhas, bem como o funcionamento de todos os componentes dos automóveis. Alguns dos testes incluem condução a alta velocidade durante um largo período de tempo, bem como cenários de para-arranca em calor abrasador.
Desta forma, o comportamento dos motores elétricos e o controlo de binário do novo sistema xDrive de tração integral da BMW devem manter-se extremamente precisos, havendo um teste particular de análise ao seu desempenho em subidas longas e bastante inclinadas. Noutro cenário extremo, o teste engloba ainda a condução em descida com a bateria completamente cheia e sem poder absorver mais energia proveniente das travagens ou desacelerações.
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