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Novo Honda Civic Sedan revelado nos EUA com estilo mais consensual

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A Honda revelou a 11ª geração do Civic em formato de berlina, revelando uma estética mais consensual, perdendo alguma da agressividade da atual geração, mas apregoando uma melhoria substancial de qualidade, prazer de condução e tecnologias de segurança e de conectividade. A ideia é manter o Civic como um dos mais bem-sucedidos modelos do mercado americano, onde a aposta nas motorizações ainda não passa pelos híbridos.

Mantendo a proximidade ao protótipo que foi revelado em novembro de 2020, o Civic de 11a geração dá continuidade a quase 50 anos de história, ostentando um design mais limpo e clássico do que o do modelo atual, ao mesmo tempo com uma aposta interior numa melhoria da qualidade e da tecnologia embarcada. A Honda aponta para um habitáculo mais centrado na interação com os ocupantes (ao abrigo da filosofia ‘Homem-Máximo, Máquina-Minímo’), mostrando melhorias na configuração e na qualidade dos materiais.

Desde 1973, o Civic já vendeu mais de 12 milhões de unidades, fazendo com que seja um dos mais bem-sucedidos automóveis da América – só nos últimos cinco anos, com a 10a geração, a Honda vendeu mais de 1.7 milhões de unidades do Civic.

Os engenheiros e estilistas da Honda procuraram regressar às origens do Civic com um desenho mais simples, revisitando conceitos ‘testados e aprovados’ do passado, nomeadamente os das décadas de 1980 e de 1990. Na dianteira, destaque para os faróis mais afilados e horizontais, com uma grelha ao centro mais protuberante e uma entrada de ar de grandes dimensões no para-choques. Os pilares A foram ligeiramente recuados para melhorar o campo de visão do condutor, com os espelhos a serem aplicados também nas portas para esse efeito. A via traseira é mais larga, tornando os ombros mais robustos, enquanto os farolins de tecnologia LED a toda a largura proporcionam igualmente uma maior sensação de largura, com a forma ascendente da tampa da bagageira a proporcionar uma maior eficiência aerodinâmica.

Para esta nova geração, que dá igualmente o mote para a versão compacta de cinco portas que será a base da gama Civic na Europa, o interior revela um novo painel de instrumentos digital LCD de 7.0 polegadas ou, na versão mais equipada, um totalmente digital de 10.2 polegadas, enquanto o ecrã central tátil, em posição mais elevada, tem 7.0 polegadas, podendo ser integrado com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. Opcionalmente, a marca disponibiliza um sistema multimédia com ecrã de 9.0 polegadas e conexão sem fios aos sistemas Apple CarPlay e Android Auto. Apesar da dedicação aos ecrãs táteis, o Civic de nova geração não dispensa os comandos físicos da climatização e para o volume do áudio.

Pela primeira vez, o Civic conta com um sistema de som desenvolvido pela especialista Bose, com 12 altifalantes para uma qualidade sonora acima da média. A Honda garante igualmente que melhorou o espaço interior para os passageiros.

No que ao chassis diz respeito, a Honda reforçou a arquitetura do Civic, tornando o chassis mais rígido (a marca diz mesmo que é a mais rígida da história do modelo) e evoluindo a suspensão para uma melhoria do comportamento com foco na agilidade e na condução desportiva sem esquecer o conforto dos ocupantes. O mesmo se passa com a direção, também melhorada para essa combinação de utilização.

A gama de motores foge à eletrificação e nesta nova geração, ao contrário do que irá acontecer com o modelo europeu, conta com dois blocos de quatro cilindros associados a caixas CVT específicas, em ambos os casos com ganhos na eficiência. Assism, na base está um 2.0 atmosférico de 158 CV de potência, que conta com novo sistema start-stop e novo catalisador, a par da afinação mais cuidada da caixa CVT, com menor fricção e mudanças simuladas para uma experiência de condução mais semelhante à de uma caixa automática convencional.

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No caso do motor 1.5 turbo, a potência é de 180 CV, ganhando 6 CV, mas também eficiência graças a revisões no turbo e no sistema VTEC.

Melhoria na segurança

Na segurança, destaque para a inclusão de novos airbags dianteiros concebidos para reduzir as lesões no cérebro e no pescoço em caso de acidente, mas há também a estreia de airbags laterais traseiros para melhoria da proteção dos ocupantes. O sistema Honda Sensing de tecnologias de segurança foi revisto e reforçado, com uma nova câmara grande angular na dianteira, além de assistente de condução em engarrafamentos e controlo de travagem a baixa velocidade.