A Jaguar parece ter em marcha um dos mais ambiciosos planos de restruturação na sua história, que aponta em primeiro lugar para o reforço da aposta nos formatos SUV da moda, depois de confirmada a produção do J-Pace, para juntar aos conhecidos E-Pace, F-Pace e I-Pace. Ao mesmo tempo, surgem os primeiros rumores de que a marca do felino estará a pensar numa nova estratégia para o segmento das berlinas, que passará pela redução da oferta, ganhando força a teoria de que o XE e o XF podem fundir-se num único modelo no portefólio do fabricante.
Mas outra área fundamental para a expansão da Jaguar será, obviamente, a eletrificação, pelo aproveitamento de todas as potencialidades da plataforma modular MLA, que partilha com a Land Rover. Esta arquitetura, altamente versátil, permite a utilização de motores térmicos, todos os tipos sistemas híbridos (mild-hybrid ou híbridos com carregamento externo das baterias) e propulsão 100% elétrica. Sendo que existe no banco de órgãos do emblema britânico uma segunda plataforma para a tecnologia, a D7e, que serve de base ao I-Pace. E mesmo se o primeiro de uma nova família de modelos da Jaguar será o vindouro XJ, berlina no topo da gama, que tem lançamento calendarizado para meados do próximo ano, sabe-se que a marca não deixará de investir em modelos de nicho, como é F-Type.
A nova geração do desportivo de dois lugares não deverá chegar ao mercado antes de 2022, mas já circulam pistas que apontam em direções distintas. Segundo a britânica Autocar, Ian Callum, antigo n.º1 do design da Jaguar, terá afirmado que a marca pensava seriamente em apresentar, pela primeira vez no modelo, configuração especial de motor em posição central, em alternativa à versão que aponta para um V8 ‘eletrificado’, montado à frente, num esquema próximo ao utilizado no modelo da geração atual.
Recentemente avançou-se ainda a possibilidade do futuro F-Type aparecer como automóvel 100% elétrico, podendo estrear a nova designação I-Type.
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