A empresa italiana revelou imagens do Pagani Imola, a variante mais radical do Huayra, pensada para condução em circuito, ainda que a marca o anuncie como superdesportivo homologado para estrada.

Chama-se Imola porque foi na famosa pista italiana que foi desenvolvido, afinado e testado até à exaustão. Segundo o fabricante, o modelo completou cerca de 16.000 naquele traçado, distância mais do que suficiente para cumprir por três vezes as 24 Horas de Le Mans.

O resultado final poderá ver-se, em estreia mundial, no salão de Genebra, em março, mas a marca já revelou dados técnicos: o motor é o conhecido V12 de 6.0 litros, sobrealimentado, de origem Mercedes-AMG, com potência “esticada” aos 838 cv (827 hp), o que significa um aumento de 83 cv face ao Pagani Huayra BC.

A potência é enviada para as rodas traseiras por meio de uma caixa manual robotizada de sete velocidades Xtrac, com escalonamento mais curto e passagens de caixa mais rápidas para otimização do desempenho em pista. Na conceção do chassis, monocoque, os engenheiros combinaram fibra de carbono e titânio, para melhorar a rigidez sem aumentar o peso do conjunto. Aliás, explicam os responsáveis da Pagani que o desenvolvimento do Imola foi um processo tão completo e minucioso que implicou a criação de um novo sistema de pintura que reduz o peso da tinta em 5 kg. O radical desportivo italiano acusa na balança contidos 1246 kg.

O Pagani Imola tem um preço que rondará os 6 milhões euros (sem extras…) e será fabricado numa edição limitada a apenas 5 unidades, todas já com dono…

 

 

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