A Ford vai deixar de comercializar a grande maioria da sua gama de berlinas no mercado americano, assentando a sua estratégia futura em pick-ups, comerciais e SUV. As únicas exceções serão os modelos Focus Active, a lançar no próximo ano, e o Mustang, que é uma instituição por si só naquele país.

Justificando esta decisão com a alteração dos interesses e preferências dos consumidores, a Ford irá assim deixar de vender modelos como o Fiesta, Focus (sedan ou hatchback) ou Fusion (Mondeo) nos Estados Unidos da América (EUA) dentro de alguns anos, sem especificar uma data precisa.

“Ao longo dos próximos anos, o portefólio de carros da Ford na América do Norte vai fazer uma transição para dois veículos – o bem-sucedido Mustang e o novo Focus Active que chegará no próximo ano”, pode-se ler no relatório trimestral da marca entretanto divulgado. Em aberto estão “silhuetas que combinam os melhores atributos de carros e utilitários, como a maior altura ao solo, espaço e versatilidade”.

O redirecionamento da aposta da marca para os comerciais, camiões ligeiros ou pick-ups e SUV será acompanhado igualmente de uma maior tendência para a eletrficiação. Entre os modelos pensados para o futuro estão as variantes híbridas F-150, Mustang, Explorer, Escape e do Bronco, um novo SUV que também chegará em breve ao mercado. Além disso, os veículos 100% elétricos irão começar a chegar a partir de 2020, com um ‘desportivo versátil’, devendo a gama de veículos eletrificados atingir um total de 16 modelos em 2022.

Estas mudanças estão pensadas para o mercado americano, onde as preferências dos consumidores é muito mais orientada para os veículos de estilo SUV e para os camiões ligeiros do género pick-up, como a F-150, que obtém grande sucesso naquele mercado com a posição cimeira na tabela de vendas como sucedeu em 2017, com quase 900 mil unidades vendidas nos EUA.

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