Taycan, os números por trás do elétrico da Porsche

25/07/2019

Na unidade de Zuffenhausen, a minutos do centro de Estugarda, fabricam-se automóveis de exceção há mais de 80 anos. Daquela linha de montagem na Alemanha saíram modelos icónicos como o Porsche 356 ou o eterno 911. Agora, com a chegada do primeiro automóvel com motor totalmente elétrico ao portefólio do fabricante de desportivos, vira-se uma página na história.

O Taycan implicará uma mudança de paradigma para a Porsche e já obrigou à profunda renovação de todas as estruturas da marca, num investimento que ultrapassou os 700 milhões de euros, incluindo alguns milagres de engenharia.
Com espaço limitado a toda a volta, a fábrica de Zuffenhausen teve de crescer… para cima. Na obra, 28.000 camiões de terra, para produzir mais 100.000 m3 de betão e soluções engenhosas, como a enorme ponte transportadora, com 890 metros de comprimento, a mais de 20 metros de altura.

1000 pilotos conduziram 6 milhões de quilómetros!
Números igualmente impressionantes são os que figuram no diário de bordo do exaustivo programa de testes. A Porsche recorreu a cerca mil pilotos de testes, engenheiros e técnicos. Contas feitos, os protótipos do Taycan terão percorrido aproximadamente 6 milhões de quilómetros, incluindo 2 milhões de quilómetros em condições extremas, nos testes de resistência.
Com recurso a ferramentas digitais, testou-se o Taycan no Nürburgring, obtendo-se naquele circuito alemão de referência tempo por volta abaixo dos 8 minutos… virtuais.
O novo elétrico Porsche chegará ao mercado ainda antes do final do ano com uma gama com três versões de diferentes motores elétricos e especificações de bateria. Performances já anunciadas: velocidade máxima de mais de 250 km/h e acelera dos 0 aos 100 km/h em menos de 3,5 segundos e os 0-200 km/h em menos de 12 segundos.

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