Um clássico na minha geração: o colega da turma mais “fofinho” ocupava sempre o lugar que mais ninguém queria, a baliza. Um bullying (in)direto que muitos de nós fazíamos, talvez com uma ponta de inocência, admito. Mas a verdade é que, em miúdos, já vetávamos a possibilidade de “o gordo” poder vir a ser o melhor ponta de lança da escola. Não conseguia correr tanto quanto nós. Ocupava mais espaço e se ocupava mais espaço, menos possibilidades teria a outra equipa de marcar golo. E se rematassem com força, não havia problema. Afinal, todos pensavam que com tanta gordura, a …