A Mercedes-Benz continua empenhada em demonstrar o seu apoio por causas sustentáveis e, depois do seu lounge da Nazaré, abre agora um novo espaço em Lisboa com o intuito de chamar a atenção para a necessidade de preservar os oceanos. O Oceanic Lounge, situado nas Docas de Lisboa, beneficia da experiência e conhecimentos de uma vasta equipa de parceiros, nos quais se incluem o Oceanário de Lisboa.

Para muitas marcas automóveis, o tema da sustentabilidade já não se esgota nos produtos que colocam em circulação nas estradas. Fruto da cada vez maior consciencialização ecológica, tornou-se também um conceito transversal à própria existência dessas companhias, como é o caso da Mercedes-Benz, marca que tem em curso um rápido e profundo processo de transição para a mobilidade elétrica com vista à neutralidade carbónica nas suas operações em 2039.

Paralelamente à sua estratégia de produto, prevendo vender apenas automóveis 100% elétricos no final desta década (nos mercados que o permitam), a Mercedes-Benz aposta em projetos que evidenciem não só o seu compromisso para com a sustentabilidade, mas que também permitam envolver a empresa em projetos de melhoria ambiental nas comunidades.

Esse mesmo empenho teve o seu primeiro capítulo com a criação do Mercedes-EQ Lounge na Nazaré, localidade que se tornou mundialmente famosa entre os surfistas pelo desafio quase sobre-humano do ‘Canhão da Nazaré’, que Garrett Mc

Namara deu a conhecer ao mundo em 2011. Nesse espaço, que passou por diferentes estágios ao longo da última década, a Mercedes-Benz criou um lounge acolhedor que mostra o potencial do reaproveitamento de materiais reciclados e das próprias baterias de veículos elétricos que passam a ter outra função além daquela para que foram originalmente criadas (o da mobilidade).

O segundo passo neste trajeto para a melhoria das comunidades dá-se com a criação de um outro lounge em Lisboa, mais concretamente no armazém 17 da Doca de Santo Amaro. O Oceanic Lounge, bem junto ao Rio Tejo, encarrega-se de fazer outra ligação entre a companhia de Estugarda e a necessidade de consciencializar a sociedade para a proteção dos oceanos e da sua fauna e flora, como refere Jorge Aguiar, Diretor de Marketing e de Comunicação da Mercedes-Benz Portugal, que define este local como “um espaço para debates, workshops, partilha de ideias e vivência de experiências ligadas à proteção dos oceanos, da sua fauna e da sua flora”, envolvendo diferentes entidades.

Pensado ao longo dos últimos dois anos, este espaço está em constante evolução, com aquele responsável da marca a explicar que o conceito do Oceanic Lounge será maturado ao longo de uma década, tal como aconteceu na Nazaré com recurso crescente a materiais reciclados e a outros elementos decorativos que possam representar esta visão sustentável da Mercedes-Benz.

Parcerias com visão comum

O conceito explanado na capital é ligeiramente diferente do existente na Nazaré, com o Oceanic Lounge, em Lisboa, a demonstrar as potencialidades das parcerias que visam promover ideais de ecologia e de sustentabilidade, abarcando áreas tão distintas como a da arte ou a das experiências na água. No campo da arte, encetou-se uma parceria com os Skeleton Sea, uma entidade que cria arte com lixo retirado do mar, criando aquilo que denominam de “arte sustentável para a consciência ecológica”, estando, para já, uma das suas obras em exposição no Oceanic Lounge.

Na atuação em defesa do ecossistema, foi estabelecida outra parceria com o Oceanário de Lisboa para a promoção de projetos de formação ambiental, campanhas de proteção dos golfinhos (sendo o estuário do Tejo um ponto ‘forte’ com três espécies constantemente presentes nas suas águas) ou pela limpeza de praias e relocalização dos lixos apanhados. Demonstrando esse maior cuidado com a vertente ambiental, na equipa do Oceanic Lounge estão três biólogos e um zoólogo que irão ajudar nos diferentes projetos de cuidado e melhoria da fauna e flora das águas. Ainda integrada neste espaço estará uma escola de vela e de navegação, promovendo-se ainda ações dirigidas a escolas e outras instituições, com Bernardo Queiroz (velejador/mergulhador) a ser a ‘cara’ do Oceanic Lounge, tal como o atleta Francisco Lufinha.

Sem revelar investimentos ou custos de projetos desta natureza, a Mercedes-Benz prefere destacar a importância que este projeto trará ao nível da mudança de comportamentos: “não falamos de números, porque o importante é que os adultos saiam daqui com outra ideia, que as crianças saiam daqui a sorrir ou que digam que querem mudar”, refere Holger Marquardt, CEO e Diretor Geral da Mercedes-Benz Portugal.

Sem planos para o momento está a abertura de novos espaços como este noutros pontos do país.

Estratégia rumo às emissões zero

Claramente definida está a visão estratégica da Mercedes-Benz rumo à neutralidade carbónica que se prevê total em 2039. A marca está a preparar-se para a conversão rumo à energia elétrica ainda esta década, prevendo que em 2030 apenas venha a comercializar modelos 100% elétricos nos mercados europeus que o permitam.

A par dos modelos que já tem à venda atualmente, a Mercedes-Benz aposta ainda noutros modelos, como o icónico Classe G que também terá versão sem motor de combustão, e na transição total também para as submarcas AMG e Maybach, prevendo-se já em 2023 o lançamento de um SUV totalmente elétrico de luxo superior.

No total, a marca aponta para um investimento superior a 60 mil milhões de euros entre 2022 e 2026 para a conversão total das suas operações no sentido da eletrificação. Entre as outras áreas que estão a ser trabalhadas pela Mercedes-Benz contam-se também a da reciclagem das baterias, com a abertura em 2023 de uma primeira fábrica para o efeito, na Alemanha.

O reaproveitamento de componentes-chave como as baterias é também um dos focos, podendo servir para armazenar energia elétricas nas habitações, por exemplo, ou para alimentar outros veículos, como também sucede no Mercedes-EQ Lounge, na Nazaré, onde as baterias do anterior Classe B elétrico conheceram outra utilidade que não a original.

Nota para a excelente aceitação dos automóveis eletrificados em Portugal, o que deverá tornar mais fácil a transição para modelos sem motor de combustão ainda esta década. A marca pretende que, até 2025, cerca de 50% dos seus novos automóveis vendidos seja eletrificada, mas Portugal supera essa meta, demonstrando que o caso português é de claro sucesso. Holger Marquardt aponta que o que fallha, neste momento, não é a procura, mas sim a capacidade de produção por diversos motivos: a crise dos semicondutores, a pandemia e a guerra na Ucrânia.

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