Correção das emissões poluentes afinal ainda sem limite de prazo para terminar. No ano passado, IMT tinha apontado maio de 2019 como data limite.

Quatro anos depois de ter rebentado o escândalo da falsificação de testes de emissões poluentes nos veículos do grupo Volkswagen – que inclui as marcas Audi, Seat e Skoda, entre outras -, ainda há em Portugal 17 mil automóveis que deveriam ter ido à oficina corrigir o software. Sem essa diligência, obrigatória desde 2016, correm o risco de serem chumbados nas inspeções periódicas.

O Volkswagen Golf 1.6 de Joel Sousa é um dos 17 089 automóveis do grupo VW que continuam por reparar em Portugal. Mesmo assim, este proprietário continua renitente e garante: “Só vou fazer a correção no dia em que o carro chumbar na inspeção, a contragosto”.

“Os veículos para os quais já exista solução técnica aprovada pelas autoridades que concederam as homologações [……] serão considerados em situação irregular”, indica fonte oficial do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) ao Dinheiro Vivo.

Associação não avançou

Se as autoridades detetarem estes automóveis, os proprietários estão “sujeitos à apreensão dos respetivos documentos de identificação, por motivo de alteração das suas características relativamente ao modelo homologado e incumprimento da regulamentação relativa às emissões poluentes”.

Em janeiro do ano passado, o IMT apontava maio de 2019 como data limite para os proprietários procederem à atualização do software para resolver o problema da emissão. Agora, ao DV, o Instituto não se comprometeu com uma data.

A SEAT é a marca com mais carros por reparar: apenas foram intervencionados 79% dos veículos que estavam na lista. A Audi é a marca com maior taxa de eficácia: 90,1%.

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