Airwheel: Reinventar a mobilidade sobre rodas (sentado ou em pé)

04/04/2019

Sem reinventar a roda, a Airwheel, um dos principais fabricantes mundiais de dispositivos de mobilidade urbana, apresenta uma gama completa de equipamentos e acessórios que visa melhorar a sustentabilidade dentro das cidades com soluções ‘last-mile’ e de utilização inteligente nas grandes urbes.

A marca, que internacionalmente já tem mais de 30 milhões de clientes em 68 países, surge com uma gama completa de dispositivos e acessórios de mobilidade que compreendem bicicletas, trotinetes, duociclos, capacetes e até malas autónomas motorizadas que são capazes de seguir o utilizador.

Para Paulo Proença, CEO da marca em Portugal, esta é um momento importante para a Airwheel, aproveitando a “onda de novas soluções de mobilidade que se começam a encontrar no nosso país e que vão ao encontro de um desejo de movimentação mais sustentável”. Se todos os seus dispositivos já se encontravam à venda online, a marca acredita que terá agora maior exposição com a sua presença em duas das principais cadeias de retalho do país, a Fnac e a Worten, nas quais terão alguns dos seus veículos e acessórios em demonstração.

Explicando mais profundamente a marca, Proença refere que a mesma já existe desde 2004, mas só no ano passado chegou a Portugal, sendo “uma aposta nossa pensando que será a situação da mobilidade dentro das cidades”, enquanto a abordagem agora efetuada ao marcar presença naquelas lojas serve para “fazer da Airwheel uma marca ‘top of mind’ dentro da área da mobilidade, sendo que não existem muitas empresas do género. Queremos ser um player na transformação da mobilidade”.

A equipa em Portugal é composta por 16 pessoas, procurando “elevar a mobilidade para outro patamar”, juntando este negócio de comercialização de dispositivos de mobilidade a outro que já detém, nomeadamente na área do turismo, com um negócio de visitas guiadas com recurso a alguns dos dispositivos, precisamente, da Airwheel, a Sitgo.

Foi, aliás, ao lidar continuadamente com os aparelhos ao longo dos quase “cinco anos, com uma utilização intensiva, que comprovámos a durabilidade dos componentes da marca”. Outro dos pontos destacados é o facto de a assistência técnica da marca estar situada no Beato, sendo aí que os dispositivos recebem assistência sempre que necessário.

Vasto portefólio

Os dispositivos presentes nas lojas acima referidas contam com uma pequena parte do vasto portefólio disponível no catálogo online, conforme nos explicou também Joana Guerreiro, diretora na Airwheel Portugal, que enumerou as vantagens e benefícios dos diversos aparelhos.

Um dos pontos que os responsáveis da Airwheel mais destacaram foi o da possibilidade de retirar a bateria dos duociclos (duas rodas paralelas) e trotinetes para os utilizar como power banks ou para os carregar em casa ou no escritório. Regra geral, a grande maioria dos dispositivos tem um tempo de carga de três horas, sendo que a mais demorada no carregamento é a bateria de 680 Wh do duociclo S5, um dispositivo de carácter ‘off-road’ que leva quatro horas a carregar e que tem uma autonomia de 55 quilómetros. Esta S5 tem um preço de 2099€.

Outro dispositivo em destaque é o A3, um dos veículos pioneiros da Airwheel, sendo também um duociclo com bateria de 520 Wh e capacidade para atingir os 25 km/h. Este dispositivo tem um preço de 1299€, com um tempo de carregamento de três horas e autonomia para 45 quilómetros.

A facilidade de arrumação é outro dos predicados apontados por Paulo Proença e Joana Guerreiro para os dispositivos da Airwheel, com bicicletas dobráveis ou trotinetes de fácil transporte.

Além dos modelos de deslocação, a Airwheel conta ainda com capacetes ‘inteligentes’ e conectados com câmara HD que funcionam com ligação Bluetooth e permitem partilha de dados e recolha de informações através da aplicação específica da Airwheel. Para já, a marca apenas tem disponível o capacete C5, apenas para utilização com os seus aparelhos, mas até ao final do ano chegará ainda o C6, que mantendo a conectividade e funcionalidade, pode ser utilizado já em motociclos, por exemplo.

Com uma câmara preparada para gravação de conteúdo em 2K (resolução 2304 x 1296), isto é, superior a Full HD, o Airwheel C6 tem autonomia para cinco horas de utilização permanente, podendo ser equipado com um cartão de 32 GB de armazenamento (até 128 GB), e disponibiliza um ângulo de visão de 120 graus para uma gravação mais ampla. O Airwheel C6 permite também atender chamadas telefónicas ou ouvir música. Embora esteja disponível nesta altura em versões de pele genuína e em fibra de carbono azul Navy, o Airwheel C6 pode ainda ser personalizado com imagens gravadas no capacete (mediante encomenda). O Airwheel C6 tem um preço de 169€ e o C5 de 129€.

Malas inteligentes

Outro dispositivo em destaque são as malas de viagem inteligentes SR5 e SE3. A primeira distingue-se pela tecnologia que permite que a mala siga o utilizador. Com o sensor embutido na mala, e uma pulseira que a comanda, a SR5 oferece funcionalidades de autocondução e desvio de obstáculos, avançando sozinha no trajeto numa velocidade de até 6 km/h, evitando as pessoas e seguindo sempre o sinal da pulseira utilizada pelo proprietário da mala. Com 30 litros de capacidade, emite uma luz de controlo que se altera em caso de emergência, como seja em tentativas de furto.

Já a SE3 permite que o utilizador se sente em cima dela e siga o seu caminho até à porta de embarque ou para fora do aeroporto. Com apenas um toque num botão, a mala transforma-se numa scooter com velocidade máxima de 10 km/h. Os preços recomendados variam entre os 599€ da SE3 e os 649€ da SR5. Ambas têm desenho concebido para resistir a embates (produção do revestimento pela Bayer) e a marca garante que ambas podem ser levadas para a cabine, com baterias certificadas como ‘power banks’.

No global, Paulo Proença espera vender entre 50 e 100 unidades no cômputo de todos os seus dispositivos neste ano.

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