M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Os iates já não servem apenas para lazer, também já podem ser usados para trabalhar, especialmente em investigação científica. E como se trata de navios que passam muito tempo em alto mar, necessitam de ter uma pegada ecológica reduzida. É o caso do Esquel, mais um iate híbrido, equipado com motores elétricos e Diesel que funcionam em conjunto, e com tamanho suficiente para combinar trabalho e divertimento.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Reconhecendo que a maior parte dos iates de lazer não saem das áreas que mais estão na moda, e que 95 por cento do fundo do oceano ainda se encontra por explorar, a Oceanco concebeu o Esquel para aceder aos locais mais remotos, incluindo ambientes polares. Como iate híbrido, usa motores Diesel para alimentar os motores elétricos, sendo estes usados para propulsão. Assim, é capaz de percorrer um máximo de 7000 milhas náuticas, ou quase 13 mil quilómetros, podendo assim permanecer no mar durante meses. Tem uma velocidade de cruzeiro de 13 nós (24 km/h), mas pode atingir os 16,5 nós se tiver uma emergência (30,5 km/h).

O designer Timur Bozca aproveitou bem os 105 metros de comprimento do Esquel, permitindo-lhe instalar um heliporto na popa, um espaço intermédio para guardar veículos automóveis exploratórios ou contentores e uma garagem de 230 metros quadrados com espaço para guardar todo o tipo de embarcações de apoio, incluindo dois submersíveis. Embora seja resistente o suficiente para ser usado em trabalhos em qualquer tipo de condições, o interior é modulável o suficiente para ser usado também em diversão. O iate híbrido pode ser equipado camarotes multi-usos, salas de emergência e primeiros socorros, zonas para reuniões e seminários e até laboratórios. E, se for preciso, festas no Festival de Cannes ou em noite de Óscares.

Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.