M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
O nome no bilhete de identidade é X-57, mas em casa chama-se Maxwell. Trata-se do protótipo construído pela NASA o ano passado que vai ajudar a agência aero-espacial dos Estados Unidos a desenvolver um formato prático para um avião elétrico. O objetivo é criar uma aeronave que tenha zero emissões poluentes, uma redução considerável de ruído sobre áreas residenciais e um aumento de 500 por cento em eficiência energética a velocidade de cruzeiro.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A NASA esteve a testar o funcionamento dos 18 motores elétricos antes de os instalar nas asas de um Tecnam P2006T, um avião que normalmente transporta um piloto e três passageiros a uma velocidade de cruzeiro de 250 km/h com dois motores Rotax e uma potência combinada de 200 cv. Os motores elétricos testados para serem instalados no X-57 Maxwell têm 300 cv de potência total. A troca por motores elétricos já garantiu uma redução de peso de 31 kg. A bateria de iões de lítio pesa 360 kg, no entanto.

Depois de levantar voo, a maior parte dos motores vai recolher as suas lâminas, para remover resistência aerodinâmica, deixando apenas as duas hélices exteriores a trabalhar em velocidade de cruzeiro, que deverá ultrapassar os 300 km/h a uma altitude de 3000 metros. Os restantes motores voltarão a ser ativados antes da aterragem ou em caso de emergência.

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