M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A NASA conseguiu testar com sucesso uma nova liga metálica que permite às asas de um avião dobrarem-se durante um voo. Este material é muito mais leve do que o usado em tentativas anteriores de explorar este conceito aerodinâmico, e vai permitir às aeronaves assumirem configurações com melhor eficiência aerodinâmica durante momentos específicos de um voo.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Esta nova tecnologia, denominada Spanwise Adaptive Wing (Asa de Largura Adaptativa) ou SAW, foi desenvolvida por dois centros de pesquisa diferentes da NASA (Armstrong e Glenn) em conjunto com as firmas aeronáuticas Boeing e Area-I. A ideia de asas que mudam de forma foi explorada nos anos 60, mas na altura necessitava de motores hidráulicos para mover peças diferentes. Estas novas asas fazem isso sem atuadores mecânicos.

A SAW usa materiais 80 por cento mais leves para fazer o mesmo efeito, e o peso é sempre importante na aeronáutica. As asas dobráveis são feitas com uma liga metálica com memória de forma, que podem ser ativadas a partir do avião. Como estas asas são mais leves e podem trabalhar com níveis diferentes de carga aerodinâmica, vão poder substituir vários sistemas comuns em aviões modernos, reduzindo peso e poupando combustível para fazer o mesmo serviço.

A NASA testou a validade da tecnologia com um avião drone, apelidado PTERA, que serviu para acumular dados sobre o comportamento das asas em voo, assumindo formas diferentes para efeitos aerodinâmicos diferentes. A agência aero-espacial americana pretende que esta tecnologia seja usada tanto na aviação comercial com velocidades subsónicas, como para aplicações militares com velocidades supersónicas.

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