M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Há três anos, a empresa australiana Incat levou até à Argentina um novo catamarã, para entrar ao serviço como transporte de passageiros entre Buenos Aires, a capital deste país, e Montevideo, capital do Uruguai. É uma viagem que demora oito horas de automóvel, devido à geografia local, mas que se faz apenas em duas horas de barco, em linha reta. E agora, em menos tempo, já que este novo catamarã, batizado Francisco em honra do Papa, é o navio de passageiros mais rápido do mundo.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Antes de entregar o Francisco aos seus clientes, a empresa Buquebus, a Incat testou a nova embarcação a 51,4 nós (95,4 km/h). Existem poucos barcos capazes de andar mais rápido, e são de recreio, de competição ou das autoridades. Com 99 metros de comprimento, tem espaço para 1000 passageiros a pé e 150 automóveis, e o seu interior também está munido de lojas e cafés. Tem espaços diferenciados para passageiros em Classe Económica, Turística, Executiva e Primeira Classe.

Com um peso de 450 toneladas em vazio, foi projetado para atingir os 58 nós de velocidade, ou seja, 107,5 km/h. E consegue fazê-lo graças às duas turbinas a gás fornecidas pela GE, que geram 22 MW de potência, ou seja, quase 30 mil cavalos-vapor. Só para colocar as turbinas a funcionar, são precisos dois alternadores da Caterpillar, que geram 200 kW de eletricidade cada.

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