M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Os aviões autónomos estão quase a chegar, mas nem sequer constituem já uma novidade. A indústria aeronáutica está a trabalhar noutras direções além da substituição dos pilotos por inteligências artificiais, incluindo uma forma de reduzir o consumo energético das aeronaves. E uma dessas propostas é tornar todos os elementos de uma asa completamente fixos, como é o caso do sistema estreado no avião Magma.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Criado pela BAE Systems com ajuda da Universidade de Manchester, o Magma utiliza duas novas tecnologias trabalhando em conjunto para manobrar a aeronave. A primeira é o Controlo de Circulação da Asa, que direciona ar expelido pelo motor sobre a asa para assegurar o controlo. Para mudar de direção, existe o sistema de vetorização de impulso fluído, que lança ar por outro para outro orifício para interferir com o escape do jato. A turbulência é suficiente para mudar a direção da aeronave.

O Magma teve o seu primeiro voo experimental, que abriu a porta para o desenvolvimento de novas tecnologias baseadas neste conceito de construção de aviões. A ideia é reduzir o custo de produção de aeronaves, eliminando partes móveis no exterior e tornando a carliga da nave mais adaptável. As primeiras aplicações destas novas tecnologias deverão ser militares.

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