M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A eletrificação dos meios de transporte marítimos e fluviais continua, com a prometida construção de um novo tipo de barcaças elétricas, que vão fazer o transporte de mercadorias entre Bélgica, Holanda e Alemanha, com a mesma eficácia que embarcações comuns movidas a fuel, e sem contribuir para a emissão de gases de estufa ou de resíduos líquidos.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A Port-Liner, uma subsidiária da firma holandesa de transportes Van Meegen Group, vai colocar em atividade onze barcaças, cinco de pequenas dimensões e seis de grandes dimensões. Ambos os designs foram criados pela Omega Architects, uma empresa especializada em iates de luxo de grandes dimensões. Todas vão estar ao serviço até meados de 2019.

As primeiras destinam-se a ligar a província holandesa do Barbante do Norte ao porto de Antuérpia, na Bélgica. Com 52 metros de comprimento por 6,7 de largura, necessitam de uma bateria de lítio de seis metros e meio de comprimento, suficiente para deixar as cinco embarcações a funcionar durante 15 horas, transportando 24 contentores com uma carga máxima de 425 toneladas.

As barcaças grandes têm 110 metros de comprimento por 11,4 de largura, recorrendo a quatro baterias de lítio, o que lhes garante 35 horas de trabalho ininterrupto. Têm a capacidade de transporte 240 contentores, e vão fazer a ligação entre Antuérpia na Bélgica, Roterdão na Holanda e Duisburgo na Alemanha.