M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A Marinha Americana prepara-se para revolucionar a forma de fazer guerra no mar, com uma nova classe de destroyers. O USS Zumwalt é o primeiro de três destroyers que vai estar mais integrado no ambiente aquático, fazendo menos ruído e menos poluição graças ao uso de motores elétricos, mas também com uma nova forma hidrodinâmica que também é invisível aos radares. Só é pena que o navio não se chame USS Enterprise, porque o seu primeiro comandante chama-se James Kirk.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O USS Zumwalt é o maior destroyer da história da Marinha Americana. Tem 180 metros de comprimento e pesa 14.800 toneladas, tendo custado 4,4 mil milhões de dólares (4000 milhões de euros) para desenvolver e construir. O custo de desenvolvimento vai ser diluído também nos futuros dois “irmãos” do Zumwalt. Para mover este peso, o navio tem duas turbinas a gás fornecidas pela Rolls-Royce, mas estas não estão ligadas ao leme. Em vez disso, servem para alimentar dois motores elétricos, que garantem o movimento do navio, gerando um total de 78 MW de potência (mais ou menos 105 mil cv), que lhe permite atingir uma velocidade de 33,5 nós (62 km/h).

Ao contrário de outros destroyers, o Zumwalt não vai ser usado em batalhas navais convencionais e destina-se a apoiar unidades de infantaria em terra firme e a proteger porta-aviões. Para isso, está equipado com uma variedade de mísseis ar-ar e um novo projétil de longo alcance, capaz de disparar mísseis a uma distância de quase 200 km. Assim, pode ficar fora do alcance de defesas costeiras, ao mesmo tempo que consegue disparar sobre alvos longe da costa.

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