M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Os super-iates estão a ficar cada vez maiores e todos os designers e armadores querem ostentar no seu currículo que construíram o maior iate do mundo. Chulhun Park ainda não pode dizer isso, mas é um dos seus objetivos para o futuro. Por isso, já desenhou aquele que pode tornar-se no futuro o maior iate do mundo, o Valkyrie, e por uma larga margem.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Desde abril de 2013 que o maior iate do mundo é o Azzam, desenhado por Mubarak Saad al Ahbabi e propriedade do emir de Abu Dhabi e presidente dos Emiratos Árabes Unidos, Khalifa bin Zayed al Nahyan. Tem 180 metros de comprimento, um deslocamento de mais de 13 mil toneladas, dois motores Diesel e duas turbinas a gás, cada um com 23.500 cv de potência, ou um total de 94 mil. Consegue atingir uma velocidade de cruzeiro de 30 nós (56 km/h) e máxima de 32 nós (59 km/h).

Se for construído, o Valkyrie vai ofuscar o Azzam, com uma quilha de 30 metros e um comprimento total de 229, mais 49 metros que o atual maior iate do mundo. Apesar disso, vai necessitar de motores menos potentes, com um total de 46 mil cv, ou seja, metade do Azzam. Vai ter uma velocidade máxima de 25 nós (46 km/h) e poder navegar por 7500 milhas (quase 14 mil quilómetros) a uma velocidade de cruzeiro de 20 nós (37 km/h).

O plano é que o Valkyrie seja capaz de acomodar 52 passageiros em 26 camarotes e 92 tripulantes, tendo espaço suficiente para um casino, uma galeria de arte, uma sala de convenções e um teatro, ou seja, seria quase um mini-paquete. Para construir este superiate, Chulhun Park vai contar com o apoio da Palmer Johnson, construtora de iates baseada no Mónaco. O custo total estimado é de 800 milhões de dólares, ou 710 milhões de euros.

 

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