M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Depois da Aston Martin ter revelado hoje o seu projeto para um carro voador, mais uma marca famosa britânica prepara-se para entrar na área. A Rolls-Royce está a desenvolver o seu primeiro táxi aéreo, que vai seguir a mesma fórmula que tem sido apresentada por todas as suas concorrentes na indústria aeronáutica: motor elétrico e capacidade de levantar voo e aterrar em modo vertical.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Claro, esta aeronave não tem nada a ver com a marca de automóveis de luxo, que se separou do negócio da aeronáutica em 1973. Hoje em dia, a companhia Rolls-Royce original é uma das principais construtoras de motores para uso em aviões e para a indústria pesada. Esta área está a passar por uma metamorfose com a necessidade da eletrificação, incluindo na aviação. E é aplicações para uso junto de populações urbanas que este meio de transporte vai beneficiar mais destas novas tecnologias.

Por isso, a Rolls-Royce vai aproveitar o Salão Aéreo de Farnborough, um dos mais antigos certames deste género, para mostrar o seu próprio conceito de um táxi aéreo, que pode ser usado como avião citadino pessoal ou como serviço de transportes públicos. O projeto chama-se EVTOL, ou “Arranque e Aterragem Vertical Elétrica”, e a marca britânica pretende colocar esta tecnologia no mercado já por volta de 2022.

O EVTOL vai ser um táxi aéreo híbrido, recorrendo a uma turbina de gás para fornecer energia a seis propulsores elétricos. As hélices foram desenhadas para emitir um nível baixo de ruído, e estão montadas em asas que rodam a 90 graus, para manobras verticais. O protótipo da Rolls-Royce vai poder transportar um máximo de cinco passageiros, a uma velocidade de 400 km/h, com uma autonomia de cerca de 800 km. A energia em excesso é acumulada numa bateria, que precisa de ser recarregada, mas o depósito de gás pode ser abastecido em qualquer aeródromo ou aeroporto, maximizando o tempo que pode estar no ar.

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