FOTO Sucotronic/Flickr - CC BY-2.0
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Sendo o maior país do mundo em área, a Rússia tem muitos centros populacionais isolados dos vizinhos mais próximo por milhares de quilómetros. Mas estes centros também têm necessidade de energia, obrigando as autoridades centrais a serem criativas para poderem fornecer serviços essenciais. É o caso do Akademik Lomonosov, um navio que se trata da primeira central nuclear flutuante.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A ideia parece perigosa, mas é necessária, pois é a maneira mais rápida de transportar todos os materiais de São Petersburgo, junto ao Mar Báltico, para Pevek, no extremo leste da Rússia, junto ao Círculo Polar Ártico. O navio não tem o seu próprio motor, pelo que vai ser rebocado através do Báltico e do Atlântico Norte para Murmansk, onde o rebocador vai reabastecer, e depois pelo Oceano Ártico.

A Rosatom, responsável pela energia elétrica na Rússia, afirma que não há risco de exposição dos materiais radioativos e que o Lomonosov é “à prova de tsunami”. Quando chegar a Pevek, a central nuclear montada dentro do Lomonosov vai substituir duas centrais a carvão construídas em 1961 e 1974, e fornecer energia a 100 mil pessoas, bem como à indústria de extração de petróleo e gás presente na costa ártica da Rússia.