M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Muitos dos voos de teste feitos com táxis aéreos têm levado em conta apenas veículos com um lugar, pouco práticos se estes vão poder libertar espaço nas ruas. Mas agora já existe uma alternativa, com a Lilium, uma startup alemã, a colocar no ar o seu táxi aéreo, preparado para transportar nada menos que cinco passageiros, abrindo o caminho para colocar transportes públicos no céu das cidades.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O táxi aéreo da Lilium fez o seu voo de batismo sobre os céus de Munique. O protótipo da máquina voadora utilizar 36 motores elétricos para levantar voo e manter-se no ar, tendo a capacidade de descolar e aterrar em modo vertical. Os motores servem para controlar todos os aspetos do movimento da aeronave, que não precisa de cauda, leme, hélices, transmissão nem qualquer outra parte móvel. Sem estas preocupações, que iriam retirar espaço a toda a estrutura, os designers ficaram livres criarem um táxi aéreo com um habitáculo amplo, com vidros panorâmicos e portas com abertura em asa de gaivota.

Os motores elétricos do Lilium geram nada menos que o equivalente a 2000 cv de potência, suficiente para que o táxi aéreo consiga percorrer um máximo de 300 km (planeando uma rota para transportar vários passageiros para destinos diferentes de uma só vez) ou, em alternativa, atingir uma velocidade máxima de 300 km/h. Os motores aproveitam ao máximo a sua potência para atingirem velocidade, pois a dimensão das asas significa liberta os propulsores de terem que criar sustentação.

Quando estiver certificada para voar, a aeronave elétrica vai consegue voar de forma autónoma, mas para já foi controlada à distância. A Lilium pretende construir o seu táxi aéreo em série, de modo a que as frotas possam estar operacionais em 2025. Para viajar no Lilium, o passageiro vai poder marcar uma viagem num aplicativo de smartphone, que também o direciona para a paragem mais próxima.

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