M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
São várias as empresas que estão a desenvolver veículos que possam servir como táxi aéreo ou veículo próprio para circular no espaço aéreo dentro das cidades. Esta proposta é considerada uma das formas mais eficientes para retirar tráfego das ruas das cidades, mesmo com a entrada em cena de veículos autónomos partilhados. Mas novos problemas legais poderão atrasar a chegada do táxi aéreo.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A julgar pela quantidade de projetos em curso, o mercado para este tipo de veículos ameaça ficar preenchido com bastante rapidez. Empresas como a Bell, Uber, Airbus e Elytron estão as empresas que querem ser as primeiras a ter um táxi voador pronto. O mesmo se passa com a Kitty Hawk e a Joby Aviation, mas estas agora são acusadas de estarem a fazer batota. A primeira, com o Cora, e a segunda, com um projeto ainda sem nome, terão falhado em revelar publicamente que estão a receber financiamento público, ficando em clara vantagem sobre as suas concorrentes.

De acordo com comunicados feitos por agências governamentais americanos, a Joby Aviation foi a primeira a receber um subsídio do Departamento de Defesa, no valor de 970 mil dólares (830 mil euros), seguindo-se depois a Kitty Hawk, com um subsídio de um milhão de dólares (855 mil euros), para o desenvolvimento do DIUx, ou Unidade de Inovação Experimental para Defesa. A ideia é criar veículos com baixo ruído, paragem instantânea e sistemas automáticos para navegação e aterragem. Ou seja, o que os táxis aéreos vão ser capazes de fazer.

Além do mais, nenhuma destas empresas tem problemas de financiamento, já que a Joby Aviation recebeu recentemente um investimento significativo por parte de uma divisão de pesquisa da Toyota, enquanto a Kitty Hawk tem na lista de acionistas ninguém menos que Larry Page, um dos fundadores do Google.

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