M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Os aviões privados são usados para os milionários poderem evitar as típicas filas na segurança e no embarque nos grandes aeroportos internacionais. Dependendo das necessidades do cliente, são personalizáveis e confortáveis, com espaço para transportar entre quatro e 12 pessoas, conforme os tamanhos. Era uma fórmula de sucesso, por isso não era preciso mudá-la… exceto um construtor insatisfeito.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Em 2005, o Aviation Technology Group (ATG), um pequeno construtor aeronáutico, anunciou os seus planos para construir o Javelin, um avião-caça… para uso por executivos. Só ia ter dois lugares, incluindo o piloto, com 11,3 metros de comprimentos, uma autonomia de 1850 km e uma velocidade máxima de 500 nós (925 km/h). Apesar destas características, pareceu gerar interesse por parte do público-alvo, tendo a ATG recebido 153 encomendas.

No entanto, o avião nunca foi produzido. A ATG necessitava de um investimento de 200 milhões de dólares para desenvolver o avião, e o projeto foi cancelado no final de 2007, poucos meses antes da empresa declarar falência. O design foi vendido a outra empresa, para fazer uma aeronave de treino militar. Teria sido interessante ver um avião com a aparência de um caça aterrar num aeroporto civil, e sair de lá um homem de negócios com um fato Armani e a sua pasta.

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