Desde 2016 que o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusets) tem vindo a trabalhar em tecnologia para criar embarcações autónomas. A evolução mais recente desta tecnologia permite aos barcos trabalharem em conjunto, acoplando-se aos seus “irmãos” para poder construir embarcações diferentes, conforme as necessidades. Os barcos também vão continuar a tentar unir-se, mesmo que não o consigam fazer à primeira tentativa.
Neste caso, a cidade de Amesterdão pretende aproveitar os seus 165 canais, que correspondem a um quarto da área de superfície da capital holandesa, para substituir muitas das estradas como via de comunicação privilegiada. Com o novo conceito de barco autónomo criado pelo MIT, estes veículos vão poder transportar pessoas e mercadorias, apanhar lixo e fazer plataformas que podem servir para concertos, restaurantes e pontes.
Ao poderem acoplar-se, os barcos de pequenos dimensões, cada um com a sua fronte de energia, vão funcionar de forma eficiente, acoplando mais um componente se for preciso uma base maior para o trabalho proposto, ou retirando um componente que não esteja a ser usado a ser direcionado para outra função noutro local. A frota de Amesterdão de barcos autónomos vai ter um casco retangular, equipado com sensores e propulsores, câmaras e sensores de GPS.
Em testes efetuados pelo MIT em Amesterdão, cada unidade individual do barco autónomo, batizado Roboat, conseguiu acoplar-se com sucesso em dez segundos, a partir de uma distância de um metro, mas geralmente precisando de mais de uma tentativa.