A extinção desse incentivo fiscal não será imediata, produzindo efeitos apenas a partir de janeiro de 2019 e não na totalidade, sendo antes faseado. Ou seja, numa fase inicial, durante seis meses, o incentivo será de apenas 50%, reduzindo-se ainda mais entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2019 para um valor de 1875 dólares. Posto isso, será o final dos incentivos para a marca.
Primeira fabricante a alcançar a meta das 200 mil unidades elétricas matriculadas, a Tesla irá manter o incentivo de 7500 dólares ao longo deste ano, devendo seguir-se a General Motors que, com modelos como o Chevrolet Bolt, tem contado com grande sucesso no país.
O impacto deste facto nas vendas da Tesla não deverá ser sentido de forma muito elevada no caso dos Model S e Model X, cujos preços os colocam apenas ao alcance de clientes com mais posses, mas no caso do Model 3 poderá haver um efeito mais evidente, uma vez que o modelo mais acessível da companhia de Elon Musk perde esse incentivo. Esta questão chega num momento de grande competitividade em termos de veículos elétricos, uma vez que marcas como a Audi, BMW, Mercedes-Benz preparam a sua entrada em força neste segmento.
Recorde-se que esta lei foi aprovada o ano passado pelo Congresso de maioria Republicana, advogando que os incentivos fiscais para veículos elétricos apenas são atribuíveis aos primeiros 200 mil veículos vendidos por cada fabricante.
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