A imposição de medidas de restrição à circulação de pessoas e o encerramento do comércio automóvel foram as grandes responsáveis pela quebra vigorosa nas vendas de automóveis novos em diversos países da Europa, com Itália à cabeça na tabela dos mercados onde mais caíram as novas matrículas.
Em Itália, o valor da descida foi de 85,4%, com 28.326 unidades vendidas em março de 2020 contra as 194.302 vendas de igual mês de 2019. O país foi o epicentro europeu do surto, sendo aquele onde mais rapidamente se impuseram medidas de restrição à circulação de pessoas, de viagens e do comércio, com os negócios não essenciais a fecharem as portas. A Fiat continua a ser a líder do mercado, embora tenha tido uma queda impressionante de 91%.
Em França, para onde o Covid-19 seguiu o seu caminho depois de Itália, o decréscimo foi de 72%, com 62.668 registos em março de 2020 contra os 225.818 matriculados no mesmo mês de 2019. As marcas francesas lideram, com a Renault a vender um total de 14.461 exemplares em 2020, contra um valor de 45.911 veículos novos de período homólogo de 2019. Ou seja, uma descida de 68,5%.
Na Península Ibérica, Espanha conheceu uma descida no mercado de 69,3%, com 37.644 exemplares vendidos em março de 2020 contra os 122.659 registos do mesmo mês de 2019. Entre as marcas, a espanhola SEAT foi a líder de mercado, com 4917 veículos matriculados, menos 45,5% do que em igual mês do ano passado.
Tendo optado por uma abordagem inicial diferenciada ao Covid-19, com restrições moderadas, o Reino Unido esperou até à segunda metade de março para apertar a malha, com o mercado a cair 44% no terceiro mês do ano, em comparação com o mesmo mês de 2019. No total, venderam-se 254.684 exemplares, contra 458.054 registos no mês de março em 2019.Por fim, na Alemanha, a queda de março foi de 37,7%, com um total de 215.119 matrículas concretizadas no terceiro mês. A marca líder, a Volkswagen, caiu 35%, enquanto a Mercedes-Benz, no segundo lugar, caiu 28%. Uma vez mais, a
