“Manter vivas as emoções da condução numa era em que só se pensa na funcionalidade”: foi sob esta premissa que a CUPRA nasceu há precisamente três anos, com o seu CEO, Wayne Griffiths, a destacar a forma como a marca desportiva tem vindo a ganhar o seu espaço na indústria automóvel. Para justificar essa sua caminhada de sucesso em apenas três anos, Griffiths aponta a presença digital muito forte, as campanhas de marketing e as parcerias. Mas este é apenas o início.

Num evento realizado em ambiente virtual, a CUPRA celebrou o seu terceiro aniversário. Além de revelar uma ‘prenda’ na forma do Formentor VZ5 com motor de cinco cilindros a gasolina e uma antecipação do elétrico Born, a marca catalã passou em revista o que já alcançou em apenas três anos. Como principal argumento para o sucesso até aqui, a ideia de diferenciamento, com Wayne Griffiths a explicar que a CUPRA está “para lá do racional, criando automóveis não nem todos podem adorar, mas que alguns amem”.

O crescimento da CUPRA excedeu mesmo as expectativas criadas para 2020, com um total de 27.400 unidades, ou seja, mais 11% do que no ano transato, o que num ano de pandemia e com todos os constrangimentos não deixa de ser surpreendente. Porém, o facto de ser o primeiro ano com uma gama completa também ajudou. A gama Leon foi a mais vendida, de forma natural, com 13.400 unidades, face às 10.400 unidades do Ateca, ao passo que o Formentor, em apenas dois meses, teve 3600 vendas, unicamente com a versão de 310 CV – o seu acolhimento reflete-se agora num tempo de espera em redor das sete semanas. No mercado europeu, a Alemanha é o principal ponto de destino para os CUPRA, seguindo-se o Reino Unido, Espanha e Suíça.

Graças a estes números e a uma esperança de que 2021 seja um ano menos afetado pelos constrangimentos da pandemia, a CUPRA espera um aumento de quota de mercado, chegando mesmo a duplicar o seu volume de vendas para mais mil milhões de euros. Com uma gama composta por seis modelos plug-in híbridos (PHEV), a CUPRA afirma-se também como uma marca mais sustentável, a que se juntará ainda o Born em meados de 2021, como o primeiro 100% elétrico da companhia espanhola.

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Estratégia de três pilares

A CUPRA pretende crescer com base em três pilares: ‘boost’ (aceleração), distribuição e expansão do universo CUPRA. No primeiro, a ideia é chegar a novos mercados para se tornar global, assumindo aqui que o novo elétrico irá ser um ‘game-changer’ para a marca. Associado a isso, a CUPRA entra no segundo pilar, o de uma nova estratégia de distribuição, com um novo modelo de venda, mais assente numa forma direta e com maior presença online. A CUPRA garante um novo formato de relacionamento com os clientes e uma outra presença nas ruas, com as ‘lojas’ CUPRA em locais especiais (a mais recente das quais em Munique, na Alemanha).

A este respeito, a marca anuncia novas tendências de digitalização e de conectividade, com a premissa de 800 espaços no final de 2022. Para uma maior relação entre clientes e marca, a CUPRA está a formar os ‘masters’ (mestres), que são especialistas em digitalização e no mundo da marca. Tudo isso permitirá uma maior rentabilidade e incremento do posicionamento da marca.

O terceiro pilar, destacado por Antonino Labate, responsável de marketing da CUPRA, assenta no poder das parcerias, criando-se agora mais duas. Uma com a Wilson, fabricante de material para padel, modalidade que a CUPRA apoia e que passa a ter uma raquete especial com desenvolvimento associado pela marca, e a outra com a De Antonio Yachts, que irá resultar num iate especial.

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