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De Portugal ao Congo: Como são os táxis mais comuns de 57 países do mundo

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Mudam-se os tempos, mas a figura icónica dos táxis mantém-se nas principais cidades do mundo, nalguns casos fazendo mesmo parte do próprio cenário visual das urbes – afinal, o que seria Nova Iorque sem os seus famosos táxis amarelos ou Londres sem os seus automóveis pretos?

Eis dois perfeitos exemplos de automóveis que simbolizam as suas cidades, tornando-se ícones e sendo rapidamente identificáveis por locais e turistas. Se o amarelo é uma cor comum no setor dos táxis, essa não é cor única, rivalizando com outras cores, como o branco ou o azul noutros países.

O site Budget Direct fez uma compilação das principais silhuetas dos táxis de quase seis dezenas de países no mundo, dando uma ideia do que é mais comum em cada continente, desde a América à Ásia, passando pela Europa e por África.

América do Norte e Central

O táxi de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, é um dos mais emblemáticos exemplos de táxis de todo o mundo, ganhando notoriedade pela quantidade infindável de filmes e séries que têm a ‘Grande Maçã’ como pano de fundo. Em 1970, tornou-se requisito legal que todos os táxis matriculados em Nova Iorque fossem amarelos de forma a distingui-los da multidão.

A maior companhia de táxis na América do Norte é a Beck, no Candá. O esquema de decoração laranja e turquesa dos táxis da Beck pode não ser tão famoso quanto os de Nova Iorque, mas são em grande número.

América do Sul

Os táxis argentinos têm uma decoração maioritariamente preta com teto amarelo, num tributo à pintura comum do muito amado Peugeot 504, que foi o automóvel dominante de Bueno Aires e de outras cidades na década de 1980.

Já no Peru, os táxis são amarelos mas contam com a bandeira do país na parte superior das portas. No entanto, mais icónica do que a cor é a forma dos táxis, com os Daewoo Tico a serem visão dominante. O Peru importou milhares daqueles ao longo dos anos 1990 para serem usados como táxi.

Europa

Múltiplos países, múltiplos estilos e formatos. De Londres, no Reino Unido, já se sabe que a cor preta dos modelos locais se tornou norma. Atualmente, a The London Taxi Company, agora integrada na chinesa Geely Automobiles, é a responsável pelos automóveis modernos, mas de visual clássico.

Nos Países Baixos, os táxis são pintados ou de branco ou de preto, com a lei a exigir matrículas azuis. A frota holandesa está a ser atualizada para os elétricos da Tesla. Em Portugal, a cor preta na carroçaria e tejadilho verde ainda dá cartas, com o estudo da Budget Direct a colocar o Dacia Lodgy como modelo mais comum.

Médio Oriente e Ásia Central

A frota de táxis no Afeganistão não é a mais moderna, mas a decoração ‘retro’ é bastante chamativa. Os modelos mais comuns são os Toyota Corolla e Corona, a par dos russos GAZ-21 Volga e VAZ-2101 Zhiguli e Lada.

No Dubai, os táxis devem ser de cor creme, mas a cor do tejadilho varia conforme a companhia que os opera. A Arabia Taxi tem um tejadilho verde e os de tejadilho vermelho são geridos pela Dubai Taxi Corporation.

Resto da Ásia e Oceânia

Hong Kong é servida por três serviços de táxis, cada um com a sua cor e território. O mais versátil é o táxi urbano ‘vermelho’, que pode levar o passageiro a todo o lado com exceção da ilha de Lantau. Há ainda táxis ‘verdes’ com tejadilho branco e uma frota de 75 automóveis azuis que servem apenas Lantau.

Mais a Sul, na Austrália, os táxis amarelos são vistos em quase todo o lado, sendo descendentes dos táxis amarelos dos EUA, importados pela primeira vez em 1924. Os táxis de Melbourne têm de ser amarelos, de acordo com a lei. No entanto, tudo poderia ser diferente. Os primeiros táxis da Austrália eram Renault de cor verde azeitona.

África

Os grandes e vetustos táxis que se veem na cidade marroquina de Marraquexe são conhecidos literalmente por ‘Grandes Táxis’. Mas isso é uma referência francesa ao seu tamanho e não ao tipo de frota, composta em grande número por Mercedes. Os ‘Pequenos Táxis’ (‘petit táxi’, em francês) também circulam em Marraquexe, usualmente correspondendo a modelos mais velhos como o Fiat Uno ou o Peugeot 205.

Igualmente clássicos, os táxis de Madagáscar são, em bom número, unidades bem mantidas de Renault 4 ou 2CV das décadas de 1970 e 1980, criando uma sensação de regresso ao passado.