Na passada semana, fontes próximas da Volkswagen revelaram que o consórcio alemão estaria a negociar a venda da Bugatti aos croatas da Rimac, mas agora ganham mais força os rumores a favor de uma nova estratégia para a produção de superdesportivos no seio do grupo alemão, incluindo a dispensa de marcas como a Lamborghini e Ducati.

De acordo com a agência Reuters, a decisão de abrir mão dos construtores mais exclusivos no catálogo surgirá como resposta às regras cada vez mais penalizadores em matéria de emissões de CO2.

Herbert Diess, CEO da Grupo Volkswagen, na última reunião do conselho de administração sublinhou que a prioridade no consórcio é agora a produção em massa de automóveis elétricos, procurando a democratização da tecnologia através das marcas generalistas no catálogo. “A Volkswagen precisa de mudar: de uma coleção de marcas valiosas e produtos fascinantes para motores de combustão que emocionam os clientes com uma engenharia excelente – para uma empresa digital que opera milhões de dispositivos de mobilidade de forma confiável em todo o mundo”, afirmou.

Segundo a mesma fonte, a confirmação da venda da Lamborghini e da Ducati chegará até novembro, altura em que a marca alemã deverá anunciar que o investimento na área da mobilidade elétrica e na condução autónoma deverá duplicar, para 200 mil milhões de euros.