A mini-refinaria foi construída no telhado de um laboratório do ETH Zurich, e usa energia solar para dar energia ao equipamento e também para forçar as reações químicas que extraem CO2 e água diretamente do ar em volta. O processo transforma o CO2 e a água em gás sintético, uma mistura de hidrogénio e monóxido de carbono. Este é depois transformado em querosene, metanol e outros hidrocarbonetos, já prontos para serem usados em combustão. Todo o processo produz menos dióxido de carbono do que aquele que retira do ar.
Estes combustíveis são importantes para reduzir a pegada ecológica do transporte aéreo e marítimo, em que a eletrificação para longas viagens é quase impossível com a tecnologia atual, ao contrário do que acontece com os automóveis. Ao funcionar a temperaturas altas, a mini-refinaria da ETH Zurich consegue produzir quantidades apreciáveis de combustível rapidamente, embora nesta fase ainda só consiga fazer um decilitro de combustível por dia. No entanto, num processo de industrialização, com uma área de um quilómetro quadrado coberta por painéis solares, vai ser possível produzir 20 mil litros de querosene por dia.