M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Nem todas as linhas de comboio da Europa estão eletrificadas, especialmente quando as máquinas têm que percorrer grandes expansões de terreno, atravessando uma vastidão natural entre dois centros urbanos. Por isso, muitos comboios ainda funcionam com poluentes motores Diesel. Mas a solução para este problema para longas viagens de comboio poderá estar à vista. O hidrogénio já começou a ser usado em alguns países, entrando agora no Reino Unido.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Este é mais um projeto da Alstom, que tem vindo a desenvolver células de combústivel para uso em comboios. O primeiro projeto entrou em atividade o ano passado, no estado da Baixa Saxónia, na Alemanha, com o iLint, o primeiro comboio movido a hidrogénio em atividade. Agora, a empresa francesa está a preparar um projeto semelhante para a indústria britânica de caminhos-de-ferro, unindo-se ao grupo Eversholt para transformar algumas máquinas na frota do construtor britânico. O resultado final é o Breeze, um comboio feito a partir da conversão das máquinas Classe 321 já existentes, e que estarão prontas para funcionar sem poluição até 2022.

Ao usar o design 321, é possível começar a usar as células de combustível numa máquina de fiabilidade comprovada e compatível com a bitola das linhas britânicas, e acelerar o objetivo do governo britânico de acabar com as emissões poluentes no transporte ferroviário até 2040. Depois da Alemanha e do Reino Unido, a Alstom vira-se agora para a sua própria casa para o próximo projeto, com a região francesa da Occitânia a demonstrar interesse nos comboios a hidrogénio.

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