A China poderá tornar-se o líder mundial na produção e utilização de energia solar. Só o ano passado, este país ampliou a sua instalação de paineis solares em 125 por cento em relação a 2012, contribuindo com 34,2 GW de energia, investindo mais neste segmento que a soma do investimento na Europa, Estados Unidos e Japão. Os Estados Unidos também quase duplicaram a produção, de 7,3 para 14 GW, com a Califórnia a corresponder a um terço da produção.
Na Europa, os investimentos caíram ligeiramente, com um aumento de 6,9 GW da rede, contra um aumento de 8,6 em 2015. No entanto, novos investimentos em França e na Noruega, e uma redução dos custos da energia solar em 25 por cento na Alemanha, nos últimos 18 meses, prometem recolocar a Europa novamente numa subida da procura por esta fonte renovável de energia. A SolarPower Europe pediu à União Europeia para se comprometer a um uso de energias renováveis de 35 por cento em 2030.