De acordo com o estudo, os níveis de gases de estufa são comparáveis apenas com os níveis de há 800 mil anos, quando o nível do mar era 20 metros superior e a temperatura média mais elevada em dois a três graus. Para comparação, humanos anatomicamente modernos só estão confirmados como existindo nos últimos 300 mil anos.
O dióxido de carbono subiu para 403,3 partes por milhão na atmosfera em 2016, um valor que corresponde a um aumento de 0,8 por cento em relação ao ano anterior, e a 145 por cento (quase duas vezes e meia) da quantidade existente na atmosfera no início da Revolução Industrial, em meados do Século XVIII. A subida rápida da concentração de CO2 nos últimos 70 anos é 100 vezes superior à subida que se verificou no final da última era glacial.
O gás metano também tem alguma importância para o efeito de estufa, e tem subido ainda mais depressa nos últimos anos, correspondendo apenas a 1,853 partes por milhão, mas o seu valor subiu em 257 por cento em relação ao do início da Revolução Industrial. Nitróxidos também estão mais do dobro acima do valor existente na mesma era.