A proposta vem dos construtores automóveis, que assim necessitariam de fazer menos pesquisa para melhorar a eficiência da queima com os componentes mecânicos e eletrónicos dos motores. Na base desta ideia está um estudo científico do instituto americano MIT, que indica que aumentar o índice de octanagem para 104 eliminaria do ar 35 milhões de toneladas de dióxido der carbono e pouparia aos Estados Unidos seis mil milhões de dólares (4900 milhões de euros). A Sociedade de Engenheiros Automotivos corroborou, apontando para um por cento na redução dos consumos.
No entanto, qualquer ganho para os consumidores com esta redução de um por cento seria eliminado com o aumento do preço dos combustíveis. Nos Estados Unidos, onde esta medida de aumentar a octanagem obrigaria a usar métodos mais complexos para refinar a gasolina, esta poderia ter um aumento de 25 por cento. Portanto, se não for usada na América do Norte, é pouco provável que esta medida ganhe apoiantes na Europa, onde a preferência está claramente no campo da eletrificação.