Detentora do modelo elétrico mais vendido no mundo, o Nissan Leaf, a marca nipónica estudou várias formas de reaproveitar as baterias deste modelo. Em março, ponderou a reutilização da energia das mesmas para abastecer os postes da cidade japonesa de Namie, mas a ideia não saiu do papel.
Contudo, foi reciclada e pode mesmo tornar-se realidade no Brasil. Com a ajuda da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Nissan vai analisar todo o potencial das baterias do Leaf.
Seis baterias EV usadas serão fornecidas à UFSC, que vai testa-las como sistemas de armazenamento doméstico para energia gerada fora da rede convencional. Os números iniciais apontam para o facto de que uma bateria Leaf pode alimentar a casa de uma família brasileira durante três dias.
“Após a remoção, as baterias mantêm uma alta capacidade de carga e fornecimento. No Brasil, esforços conjuntos ao lado de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina serão essenciais para testar todo o potencial das baterias”, afirmou em comunicado o presidente da Nissan Brasil, Marco Silva.
Além da Nissan, a Renault e a Mitsubishi também estudam formas de reciclar baterias. No caso da marca francesa, está em teste um sistema de carregamento de veículo para rede (V2G) na Madeira, enquanto a Mitsubishi já implantou um Outlander PHEV para abastecer o prédio de escritórios da Engie em Zaandam, Holanda.
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