M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Para quem achava que o automóvel elétrico ia ser a panaceia ambiental para a mobilidade no futuro, é melhor dar um passo atrás. Um estudo feito pelo IVL (Instituto Sueco de Pesquisa Ambiental) demonstra que a simples produção das baterias tem um impacto ambiental semelhante a conduzir um automóvel a gasolina durante vários anos.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

De acordo com o estudo, um automóvel elétrico tem vantagens a nível local nas emissões poluentes, bem como no ruído, mas quem quiser comprar um carro do género tem que estar consciente de todo o impacto ambiental da sua produção, e que se o decidir fazer, será preferível escolher um modelo em que a produção da bateria foi eficiente nos gastos de energia.

A simples produção das baterias de lítio corresponde a emissões de 150 a 200 kg de dióxido de carbono por cada kWh de energia gerada pela bateria. Isto significa que um Tesla com bateria de 100 kWh, a bateria com maior capacidade de armazenamento no mercado, já enviou 15 a 20 toneladas de CO2 para a atmosfera. Um automóvel a gasolina com emissões de 120 g/km, que já não está na lista dos mais ecológicos, necessita de percorrer 125 mil quilómetros para emitir a mesma quantidade de dióxido de carbono.

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