Atualmente, essas matrículas verdes já são usadas na China, Noruega, Canadá e Japão (aqui para veículos kei car, citadinos até 660 cc), com os chineses a usarem matrículas vermelhas para os carros com motores de combustão. A ideia é que aquelas passem a ser aplicadas a automóveis elétricos ou movidos a hidrogénio com célula de combustível. Teoricamente, também poderiam ser instaladas em híbridos plug-in, que têm um valor de autonomia suficiente para circular nos centros das cidades sem ser preciso usar o motor a gasolina.
Esta ideia foi sujeita a consulta popular no passado domingo, mas o órgão governamental encarregado dos transportes ainda não divulgou o resultado. Além da adoção de uma forma de identificação para veículos ecológicas, as perguntas feitas na consulta também inquiriam de que forma a divulgação devia ser feita, com matrículas verdes, se as duas placas deviam ser iguais ou apenas uma, ou se um autocolante identificativo seria suficiente. Em qualquer caso, o governo britânico quer que os aderentes a carros elétricos usem um símbolo que sirva como “medalha de honra” na promoção por um uso menos poluente do transporte pessoal.
Embora o Reino Unido e a União Europeia andem de candeias às avessas devido aos detalhes nas negociações do Brexit, se os britânicos adotarem estas medidas, não seria descabido que fossem rapidamente adotadas por vários países europeus onde já é feita promoção ao uso de veículos elétricos e ao abandono do carro a gasolina.