O hábito é bem conhecido por parte de muitos condutores que tendem a travar e a reduzir a velocidade para superarem as lombas ou bandas sonoras a velocidades baixíssimas

Contudo, de acordo com um estudo do National Institute for Health & Care Excellence (NICE), do Reino Unido, essa é também uma razão para o aumento das emissões poluentes nas cidades.

De acordo com os peritos da saúde daquele instituto, os efeitos da aceleração e da travagem brusca tendem a aumentar os consumos e as emissões, pelo que a remoção das lombas nas estradas urbanas, bem como a introdução de limites de velocidade variáveis (dentro e fora das cidades) poderiam ajudar, na ótica da NICE, a baixar os valores de poluição dentro das cidades.

O estudo, que foi publicado pela revista britânica Auto Express, faz ainda referência para a proposta de criação de zonas de interdição de ‘ponto morto’, além de mais impostos de entrada nas cidades.

A questão dos motores em ponto morto é aplicável em zonas circundantes a escolas, em que os condutores deixam, muitas vezes, os motores dos seus veículos em funcionamento enquanto esperam pelos seus filhos. A NICE entende que essa é também uma forma de baixar as emissões poluentes nas cidades.

“A batalha contra a poluição do ar tem de ser uma contra a qual nos empenhamos fortemente. Estas diretrizes procuram redefinir como trabalhamos e vivemos nas cidades”, refere o professor Mark Baker, diretor do NICE para a área de estudo de diretrizes. Os transportes alternativos como a bicicleta são também apontados como soluções para baixar a poluição.