M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Muitos países têm tomado medidas para combater as alterações climatéricas, procurando reduzir ao máximo as emissões de dióxido de carbono. Mas este não é o único gás que contribui para o efeito de estufa, e também o metano contribui consideravelmente para esta condição, que tem como resultado final a subida da temperatura média do ar. Para auxiliar na resolução do problema, o EDF (Environmental Defense Fund, ou Fundo de Defesa Ambiental) vai lançar um satélite para detetar a presença deste gás na atmosfera.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O satélite, batizado MethaneSAT, ainda não tem data prevista de lançamento, mas já foi revelado ao mundo numa conferência TED Talk apresentada por Fred Krupp, presidente do EDF. Para construir o MethaneSAT e colocá-lo em órbita, já foram recolhidos mais de 400 milhões de dólares (325 milhões de euros), um investimento que será recuperado em investigação meteorológica.

Basicamente, o satélite vai servir para identificar e medir concentrações de metano na atmosfera, dando a vários governos e empresas a oportunidade de saber onde podem concentrar esforços para conter a produção e disseminação deste gás. De acordo com o EDF, 75 milhões de toneladas de metano são lançadas anualmente na atmosfera, o que daria para gerar energia suficiente para fornecer eletricidade a todo o continente africano.