Nem por isso. Para começar, a força do vento é 70 por cento maior no mar alto do que em terra firme, onde elementos da geografia ou da biosfera (montanhas, florestas e cidades) servem como obstáculos naturais à intensidade e velocidade do deslocamento de ar. Isto torna a exploração dos ventos marítimos apetecível. Acontece que, se o fizéssemos, estaria a criar os mesmos obstáculos que reduziriam o aproveitamento energético do vento. Outra consequência com implicações ecológicas seria que o oceano perderia capacidade de alimentar as calotes polares, contribuindo para o aquecimento global.
Existem, obviamente, considerações práticas (nomeadamente a profundidade das águas) que tornariam impossível um aproveitamento total dos ventos oceânicos. Mas a ideia está a ser explorada para descobrir os limites que podem ser atingidos na exploração desta fonte energética, até porque a primeira “quinta” eólica offshore dos Estados Unidos só começou a operar o ano passado.
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