A Tesla cumpriu a sua promessa e concluiu a produção da maior bateria de iões de lítio do mundo em menos de 100 dias.

O anúncio foi feito por Elon Musk, CEO da companhia norte-americana, que havia feito uma aposta pelo Twitter de que seria capaz de ter esta bateria de enorme capacidade disponível num prazo inferior a 100 dias. Caso falhasse, o governo da região do Sul da Austrália, para a qual se destinava esta bateria, não teria de pagar a fatura deste projeto, num total de cera de 50 milhões de dólares.

Com uma capacidade de 100 MW, esta bateria irá armazenar energia renovável para auxiliar a rede energética local, ficando emparelhada com o parque eólico de Hornsdale (gerido pela Neoen) para armazenar energia daí proveniente. A sua entrada em vigor deverá ter lugar no decorrer deste verão (recorde-se que se trata do Hemisfério Sul), com os primeiros testes a realizarem-se nos próximos dias.

Este projeto teve início em março de 2017, quando o governo local anunciou o seu Plano de Energia com o intuito de fornecer energia mais limpa, acessível e fiável aos australianos do Sul, incluindo assim a maior bateria daquele país para armazenar toda a energia e colocá-la ao serviço da nação quando necessário. Em julho, após um concurso público, coube à Neoen e à Tesla o cumprimento deste projeto.

“Enquanto os outros se limitam a falar, nós já estamos a colocar em prática o nosso plano energético, tornando o Sul da Austrália mais auto-suficiente”, referiu o presidente da região, Jay Weatherill.

“A maior bateria de iões de lítio do mundo será uma parte importante do nosso mix de energia e irá enviar uma mensagem clara de que o Sul da Austrália quer ser líder na energia renovável com armazenamento em baterias”, acrescentou.

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