Elisa conheceu o Elise. A frase poderá parecer confusa (ou o título de um livro infantil), mas, na verdade, é faz alusão ao encontro especial entre mulher que inspirou a denominação daquele que é um dos Lotus de maior duração no mercado.

Imbuída do espírito nostálgico, a marca de Hethel procedeu ao reencontro entre Elisa Artioli e o desportivo que continua a ser, ainda hoje, um dos modelos de maior sucesso da Lotus. A razão é simples. Na época do seu lançamento no mercado, em 1996, a Lotus era propriedade de Romano Artioli (o mesmo sucedendo com a Bugatti), pelo que a escolha do nome para o desportivo de baixo peso da Lotus foi inspirado na sua neta, Elisa.

Por questões fonéticas e para melhor pronunciação do nome em inglês, o ‘a’ final foi substituído por um ‘e’, resultando assim no Elise que se mantém até aos dias. Com efeito, o Elise é um dos modelos de maior longevidade no mercado, embora tenha contado já com diversas modificações para se manter em posição de destaque num segmento no qual, na prática, existem poucos concorrentes.

Artioli vendeu uma boa parte da sua participação na Lotus à companhia malaia Proton, depois de ter adquirido a histórica marca britânica à General Motors em 1993, ajudando a restabelecê-la após alguns anos de ‘penumbra’.

Agora, Elisa Artioli regressou a Hethel para encontrar o primeiro Elise a sair da linha de montagem e, também, para fazer algumas voltas na pista de testes da marca com dois dos outros modelos da Lotus, o Exige Sport 410 e o Evora GT410 Sport.

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