Uma nova empresa desenvolvida por um aluno do MIT, em Cambridge, pretende conceder uma utilização inovadora à poluição e aos detritos provocados pelos carros Diesel.

Uma forma diferente de tirar partido da poluição causada pelos motores Diesel. A ideia partiu de Anirudh Sharma, que numa visita à sua cidade natal, Bombaim, na Índia, percebeu que a fuligem recolhida nos sistemas de escape dos veículos movidos a gasóleo podia ser reutilizada para uma ação tão nobre como a escrita.

Para captar os detritos do Diesel antes de serem lançados no ar, Sharma desenvolveu um dispositivo de metal de formato cilíndrico denominado Kaalink para instalação no tubo de escape e que permite recolher pequenas partículas pretas provenientes do motor, conforme relata o site Fast Company.

Engenheiro computacional, inventor e aluno do MIT, Sharma desenvolveu esse processo após três anos de desenvolvimento em associação com os seus parceiros de negócio, Nitesh Kadyan e Nikhil Kaushik, sendo as partículas captadas transformadas num processo posterior em tinta preta baseada em carbono, cuja produção está a cargo de uma empresa chamada Air Ink. Por seu turno, o Kaalink para montagem na saída de escape é fabricado pela Graviky Labs.

O jovem tem participação nas duas empresas e pretende expandi-las no futuro, sendo o próximo passo o recurso a um processo de financiamento via Kickstarter para tornar as canetas de ‘tinta Diesel’ comercializáveis nos Estados Unidos da América (EUA), local onde poderá estar uma importante fonte de receitas. Neste momento, é a partir do site Kickstarter que se podem adquirir canetas e tintas para desenhos artísticos criadas com a poluição dos Diesel, refere o site Fast Company.

Como curiosidade, cada caneta de 30 ml contém cerca de 45 minutos de poluição gerada por carros movidos a gasóleo.

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