Este estudo de mercado da Airbus, recolhendo diversos dados de outras entidades, como a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), dá conta de um crescimento continuado do número de passageiros, com mais 260 milhões de pessoas a utilizarem os aviões como meio de transporte no ano passado. Ou seja, no total, viajaram de avião 4.4 mil milhões de pessoas em 2018, distribuídos por uma rede de 55.000 rotas.
Em virtude deste cenário, a Airbus dá conta de que, dentro de 20 anos, a frota global de aviões irá mais do que duplicar, passando de uma frota atual de 22.680 aviões para um total de 47.680, dos quais 8470 pertencerão à frota atual. Neste sentido, apontam ainda as projeções da companhia, haverá uma maior necessidade de proceder à ‘reforma’ de aviões com maior utilização e substituição dos mesmos por novos aparelhos.
Com efeito, revela, “com o desenvolvimento do tráfego aéreo, com o envelhecimento da frota e com a tecnologia a ficar obsoleta, a retirada de aviões deverá aumentar para 1100 aviões por ano até 2038. Assim, serão necessárias nos próximos anos a capacidade de armazenamento de aviões e desmantelamento eficaz de aeronaves”.
Noutra nota, o crescimento da frota de aviões, sustentado por um aumento de 4,3% no tráfego atual, irá representar uma necessidade suplementar de 550.000 novos pilotos e 640.000 novos técnicos, movimentando desta forma o mercado profissional em torno da aviação.
A conectividade também será uma das vertentes a apostar pelas companhias de aviação, enquanto procuram melhorar também a comodidade dos passageiros. Mas, outro dos grandes desafios passará pela redução das emissões e poluição associada à indústria da aviação, com os novos aviões a trazerem consigo tecnologias mais eficientes.
