Gama Plug-in da Porsche aumenta com o novo Cayenne E-Hybrid

02/05/2018

A gama de híbridos Plug-in da Porsche prepara-se para aumentar com a chegada do novo Cayenne E-Hybrid, que fará uso de um motor V6 de 3.0 litros e de uma unidade elétrica para uma potência combinada de 462 CV.

A gama Cayenne é uma das mais bem-sucedidas da Porsche e a sua vertente híbrida é também uma contribuição importante para o sucesso de vendas do SUV desportivo de grandes dimensões da marca alemã. Agora, com a nova geração apresentada recentemente, a Porsche irá reforçar a gama do Cayenne com a versão híbrida Plug-in.

Esta conta com um motor V6 a gasolina de 3.0 litros com 340 CV e 450 Nm ao qual se associa um motor elétrico de 136 CV e de 400 Nm, alimentado por uma bateria de iões de lítio de 14.1 kWh de capacidade. A potência total é de 462 CV, enquanto o binário é de 700 Nm, disponível pouco acima do valor de ralenti, segundo a Porsche. A aceleração dos zero aos 100 km/h cumpre-se em 5,0 segundos para uma velocidade máxima de 253 km/h. Em comparação com o anterior Cayenne S E-Hybrid, o novo modelo é 0,7 segundos mais veloz em aceleração e atinge mais 9 km/h de velocidade de ponta.

Graças ao seu renovado sistema híbrido, o Cayenne E-Hybrid pode cumprir até 44 quilómetros em modo 100% elétrico (a velocidades ate 135 km/h). O consumo médio – ainda de acordo com o ciclo antigo NEDC – varia entre os 3,4 e os 3,2 l/100 km, dependendo das dimensões das rodas. O nível de CO2 emitido também varia entre os 78 e os 72 g/km.

Técnica de ponta

Um dos pontos bastante destacados pela marca é o facto de contar com um sistema híbrido renovado, não só no capítulo do motor de combustão interna (que tem mais 7 CV), mas sobretudo no motor elétrico, que é 43% mais potente com os seus 136 CV/100 kW. Aponta ainda que o sistema de ‘boost’ deriva do utilizado no 918 Spyder, sendo utilizado em todos os modelos equipados com o Sport Chrono Package para melhorar as respostas do conjunto. Isso quer dizer que “o binário máximo fica disponível assim que se pressiona o acelerador”.

Dependendo do modo de condução escolhido e das necessidades, a Porsche explica também que esse aumento de performances pode ser obtido em toda a faixa de velocidades. O sistema híbrido caracteriza-se ainda pela embraiagem de funcionamento eletromecânico, a Tiptronic S, desenvolvida de raiz para a nova gama do Cayenne, com oito velocidades. A Porsche refere que este sistema é mais suave e rápido na transposição entre mudanças, mas também arranques mais suaves.

As baterias de iões de lítio (com oito módulos de 13 células cada) têm refrigeração líquida, estando alojadas sob o piso na traseira do Cayenne. Numa tomada de 230 V (a 10 A), a bateria carrega-se totalmente em 7.8 horas. Se tiver o carregador interno opcional de 7.2 kWh (em lugar do carregador de série com 3.6 kW) e com uma tomada de 230 V e 32 A à disposição, a bateria carrega-se em apenas 2.3 horas.

O processo de carregamento pode controlar-se a partir do Porsche Communication Management (PCM) e remotamente através da aplicação Porsche Connect. Elementos como a climatização podem ser ajustados à distância pelo smartphone.

Mais opções de equipamento

Além desta variante híbrida, a Porsche está também a alargar a sua gama de sistemas de conforto e de segurança a toda a gama Cayenne com muitas opções adicionais, como o novo sistema head-up display, bancos com massagem ou as jantes de 22 polegadas. Será a primeira vez que um modelo da Porsche irá receber – de série – jantes daquela dimensão.

Uma das funcionalidades disponíveis no sistema Porsche Connect é o de localização dos postos de carregamento e navegação para os mesmos, podendo também fornecer cruzamento de dados entre os diferentes fornecedores de energia nos postos de carregamento sem necessitar de dados adicionais para aquele dado fornecedor – a conta será depois cobrada diretamente por via da conta da Porsche (disponível consoante o mercado).

Com o Porsche Traction Management (PTM), o Cayenne E-Hybrid tem um modo ativo de tração integral com embraiagem multidisco regulada eletricamente. Com uma amplitude muito larga de distribuição do binário, o sistema é apontado como uma vantagem para a condução mais dinâmica e maior agilidade do veículo, além de suportar melhores capacidades fora do asfalto. O novo chassis também é indicado como uma das razões para um comportamento melhorado. O sistema de controlo ativo da suspensão, o Porsche Active Suspension Management (PASM), surge de série. Já o Controlo Dinâmico do Chassis (PDCC) com barras estabilizadoras ativas é opcional.

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