Cada vez mais importante no panorama internacional motorizado, o Festival de Velocidade de Goodwood ganha a cada ano que passa uma dimensão ainda maior. A edição deste ano, que se realizou no fim de semana, voltou a juntar milhares de espectadores para celebrar o o automóvel e a velocidade de forma muito efusiva.

Ao longo de quatro dias, os visitantes puderam observar e apreciar alguns dos modelos mais raros e impressionantes da história, entre os mais modernos e os clássicos anteriores à guerra e que marcaram os primórdios do automobilismo.

Este ano, Bernie Ecclestone foi um dos homenageados pela sua participação no crescimento da Fórmula 1 enquanto desporto global, mas em termos de marcas houve um pouco para todos os gostos. A Ferrari, por exemplo, aproveitou o evento de Goodwood para celebrar o seu 70º aniversário, reunindo num único espaço alguns dos seus modelos mais emblemáticos, como são os casos dos LaFerrari Aperta, 488 Spider, 488 GT2 ou o F40 LM, entre muitos outros.

A Porsche aproveitou para revelar o seu 911 mais veloz e potente de sempre com um motor de seis cilindros de 700 CV para uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,8 segundos. O 911 GT2 RS assumiu assim um protagonismo suplementar em Goodwood.

Houve ainda espaço para muitos modelos de competição, entre emblemáticos da Fórmula 1, Le Mans, ralis e, claro, a espetacularidade dos carros de drift, sempre prontos a deixar o seu rasto de fumo para gáudio de muitos dos presentes, que não vivem sem o som dos motores e fumo dos pneus. Falando em sonoridade dos motores, eis algo que não se ouviu com alguns dos desportivos presentes, como os monolugares da Fórmula E ou os elétricos Rimac Concept_One e do Renault ZOE Concept, entre outros.

Outros modelos ainda marcaram o evento pela sua estranheza ou especialidade, como foi o caso do novo táxi londrino, que surgiu ainda camuflado frente ao público britânico, ou do Caterham Seven 620 R, que efetuou o percurso de Goodwood de forma muito veloz. Nota, ainda, para a impressionante Besta de Turim, um Fiat S76 produzido em 1911, com um portentoso motor de quatro cilindros com uma cilindrada de 28.5 litros e 300 CV de potência.

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