A história dos simuladores de videojogos nas consolas tem em Gran Turismo um marco simbólico. Lançado na Playstation em 1997 como ‘o verdadeiro simulador de condução’, o primeiro Gran Turismo lançou as bases para aquela que se transformou numa das sagas mais bem-sucedidas daquela indústria. O próximo capítulo da franquia chegará a 4 de março com a promessa de celebrar a cultura automóvel como nunca antes. Os 400 automóveis já confirmados são um importante chamariz.

Pronto para as duas consolas mais recentes da Sony, a Playstation 4 e 5, o jogo Gran Turismo 7 é o novo esforço da Polyphony Digital, companhia que trabalhou em todas as entregas da saga, prometendo levar o universo da simulação automóvel nas consolas para um outro patamar (sobretudo na PS5, mais hábil a mostrar os progressos em termos de grafismos e tempos de carregamento).

São muitas as novidades prometidas pela Polyphony Digital, envolvendo o jogador num universo automóvel que terá um pouco de tudo. As corridas são, naturalmente, o ‘prato principal’, mas haverá diversos outros elementos a destacar no jogo, nomeadamente o museu para cada marca (com a explicação da história e de momentos marcantes de cada uma), o modo de replay quase cinematográfico, o modo de fotografia no qual o jogador pode colocar o seu carro num ambiente idílico e testar as suas competências atrás da câmara ou, ainda, o de tuning, com centenas de peças disponíveis para a personalização de cada automóvel. As licenças de condução – que testam as capacidades do jogador – também estão de volta.

Além dos stands onde os modelos mais recentes estarão disponíveis, GT7 introduz algumas diferenças, criando um concessionário de modelos lendários – o que pressupõe um custo mais elevado –, que se junta ao já conhecido mercado de automóveis em segunda mão, pelo qual o jogador poderá começar a sua carreira no modo principal de carreira. A Polyphony Digital promete mesmo que os clássicos japoneses irão ser cada vez mais dispendiosos com o aumento da procura e à medida que o tempo passa, replicando o que se passa hoje em diversos mercados. A lista de usados será também atualizada frequentemente.

Para outras sensações, o novo jogo irá oferecer um modo menos sério, denominado ‘Music Rally’, no qual o jogador corre com o seu carro – nas imagens um Porsche Carrera Speedster de 1956 – ao som de uma variada playlist de músicas diferentes. Está prometida também uma grande lista de músicas e de artistas.

Central à experiência de Gran Turismo 7 será o ‘Café’, no qual diversos menus de atividades dão ao condutor uma espécie de missões a fazer.

A recriação dos automóveis e o seu comportamento, bem como a componente sonora, prometem um realismo de topo, o mesmo se aplicando com as condições meteorológicas, que irão replicar os moldes das mudanças do estado do piso em tempo real. Ou seja, está prometido que num circuito como o Nürburgring Nordschleife, num lado do traçado pode estar a chover e no outro o piso pode estar seco, ao passo que o próprio asfalto tenderá a molhar-se e a secar de forma distinta.

Marcas de renome e circuitos mistos

A lista de construtores presentes no jogo é bastante vasta, com marcas como a Ferrari, Porsche, Aston Martin, Honda, Nissan, Subaru, Lexus, Toyota, Mazda, BMW, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Audi, McLaren, Ford, Infiniti, Tesla, Volkswagen, Mercedes-AMG, MINI, Alfa Romeo, Lamborghini, Fiat, Renault, Hyundai, Maserati, Peugeot, Alpine, Pagani, Citroën ou DS Automobiles, entre outras. Ou seja, estão prometidos mais de 400 modelos de automóveis distintos, recriados ao pormenor.

Quanto a circuitos, a Polyphony Digital voltou a apostar numa mescla ente locais reais e imaginários, com regresso de pistas lendárias como o já referido Nordschleife, Le Mans, Suzuka, Fuji ou Laguna Seca. No total, serão 34 locais, embora as diferentes configurações disponíveis resultem em 97 traçados diferentes.

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