A mudança na liderança dos destinos das marcas gaulesas tornou-se efetiva a 15 de janeiro, com Cobée a chegar ao cargo de CEO, sendo apresentado como um elemento com elevada experiência nos mercados internacionais, algo que é considerado como fundamental para as intenções de crescimento global da Citroën.
Cobée, de 51 anos de idade, entrou na indústria automóvel em 2002, juntando-se à Nissan Motor Corporation, tendo desempenhado diversas posições no seio da organização nipónica, incluindo o de diretor do programa de lançamentos da Nissan no Japão, em 2008. Depois, passou para a Datsun, em 2010, para ser o responsável pela marca, transitando, em 2017, para a Mitsubishi Motors Corporation, na qual teve a seu cargo a responsabilidade da estratégia de produtos e da marca.
Por seu turno, Jackson irá liderar um estudo para clarificar e fortalecer uma ideia de diferenciação de marcas mais vincada dentro do Grupo PSA, trabalhando em áreas como a clarificação das marcas e coerência com as mensagens do grupo e a diferenciação do portefólio das marcas dentro da PSA. Recorde-se que este conta, atualmente, com marcas que concorrem em muitos segmentos concomitantes, com Peugeot, Citroën, DS e Opel, esperando-se ainda a integração da Fiat Chrysler Automobiles (FCA).
Já na DS, será Béatrice Foucher a assumir as ‘rédeas’ da estratégia da marca de requinte do Grupo PSA, que destaca o passado muito positivo no trabalho de eletrificação, salientando a sua competência na internacionalização dos diferentes portefólios de produtos.
Tal como Jackson, o anterior CEO da DS, Yves Bonnefont passará a ter outras responsabilidades no Grupo PSA, tendo a seu cargo o estudo de potenciais sinergias dentro das marcas que o compõem.
Da sua lista de tarefas fazem parte o posicionamento das marcas de um ponto de vista de cliente e de geografia, mas também de estratégias e sinergias entre marcas.
Quer Linda Jackson, quer Yves Bonnefont irão reportar diretamente ao Presidente do Grupo PSA, Carlos Tavares.
